37 mortos em ataque terrorista na Uganda

Maioria dos mortos eram estudantes do ensino médio

37 mortos em ataque terrorista na Uganda
Estudantes Ugandenses perderam a vida em ataque de Grupo terrorista

Um grupo insurgente associado ao Estado Islâmico realizou um ataque terrorista contra uma escola de ensino médio em Lhubiriha, cidade de Mpondwe, na Uganda, a cerca de dois quilômetros da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), o ataque aconteceu na noite desta sexta-feira (16).

Infelizmente, o ataque deixou 37 mortos, sendo a maioria estudantes. A triste notícia foi confirmada pelo Exército ugandense, que indicou que os corpos foram levados para o necrotério de um hospital localizado nas proximidades, e que outras 8 pessoas sobreviventes foram resgatadas com ferimentos graves.

Além disso, autoridades policiais confirmaram que o ataque foi realizado pela milícia ADF (sigla em inglês para Forças Democráticas Aliadas) e incluiu o incêndio de um dormitório e o saque de uma loja de alimentos. O porta-voz da polícia de Uganda descreveu o ataque como 'terrorista'.

Dado que o grupo ADF teve seu reduto inicialmente na Uganda e, posteriormente, na RDC, e foi acusado de assassinato de inúmeros civis, o Exército e a polícia ugandesa lançaram uma perseguição aos agressores e refugiados no Parque Nacional de Virunga, cruzando a fronteira, na RDC. Nesse sentido, também se estabeleceu uma recompensa de US$ 5 milhões por qualquer informação que pudesse ajudar a localizar o líder do grupo, Musa Baluku.

De acordo com dados, o dessa sexta-feira não foi o primeiro ataque realizado contra uma escola em Uganda. Em junho de 1998, 80 estudantes foram vítimas de uma tragédia semelhante, pois foram queimados vivos enquanto outros 100 foram levados como reféns.

Uganda e República Democrática do Congo lançaram uma ofensiva conjunta em 2021 para tratar de combater a ADF em seus redutos congoleses, mas até então pouco foi alcançado. É de interesse de ambos os países buscar por novas iniciativas a fim de assegurar a paz na região e evitar que se repitam trágicos ataques como o de sexta-feira.