Acusada de matar grávida para ficar com bebê é condenada a 43 anos de prisão, em Nerópolis

Crime aconteceu em 2017, após a mulher asfixiar a vítima e ocultar o corpo no quintal de sua casa. Ela foi sentenciada pelos crimes de homicídio, aborto e ocultação de cadáver, mas a defesa pode recorrer.

Acusada de matar grávida para ficar com bebê é condenada a 43 anos de prisão, em Nerópolis
Mulher é presa suspeita de matar grávida e cortar barriga para tirar bebê — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Acusada de matar grávida para ficar com bebê é condenada a 43 anos de prisão, em Nerópolis

Uma esteticista acusada de matar uma mulher grávida para ficar com o bebê foi condenada a 43 anos de prisão, em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital. A sentença que condenou Suellen Coimbra do Carmo foi dada nesta sexta-feira, 30, por um júri popular que foi presidido pelo juiz Camilo Schubert Lima. Decisão cabe recurso.

O g1 não conseguiu localizar a defesa de Suellen para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu em 2017. A sentença explica a vítima foi morta asfixiada e que, após o crime, Suellen teria ocultado o corpo da vítima, colocando o corpo em um buraco aberto no quintal da casa da própria Suellen.

Ela foi sentenciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, aborto e ocultação de cadáver. Além dos 43 anos de reclusão, ela foi condenada a 30 dias-multa.

Na época do crime, a condenada contou ter conhecido Naiara Silva da Costa nas redes sociais e a atraído prometendo doar o enxoval completo para a criança. No entanto, conforme relatou, cortou a barriga da jovem para retirar o bebê. Naiara estava no 8º mês de gestação.

Na ação judicial, é detalhado que a mulher teria pegou um bisturi cirúrgico, abriu a barriga da vítima e tirou o feto e, ao perceber que o bebê não tinha vida, enrolou a criança em um pano e a deixou dentro de uma bacia. Segundo o laudo de exame cadavérico, houve a morte súbita do feto, secundária à morte materna.

O crime foi descoberto, segundo a denúncia do Ministério Público, quando Suellen tentou ocultar os cadáveres. A acusada contratou ajuda para abertura de um buraco no seu próprio quintal, sob o pretexto de começar uma horta para cultivo de cebolas. Contudo, o homem que fez o trabalho desconfiou e comunicou o fato à Polícia Civil, que chegando ao local, efetuou a prisão em flagrante da ré.

Fonte: G1