Ana Paula Rezende abre mão de candidatura à Prefeitura de Goiânia

Ana Paula Rezende abre mão de concorrer à Prefeitura de Goiânia, concedendo ao MDB a flexibilidade de investir em outros candidatos.

Após extensas especulações sobre sua possível candidatura, Ana Paula Rezende finalmente anunciou, por meio de suas redes sociais, que não se apresentará como pré-candidata a prefeita de Goiânia nas próximas eleições, em 2024. A desistência oficial foi divulgada nesta quarta-feira, dia 30. No entanto, ela não descarta a possibilidade de se candidatar a outros cargos políticos.

"Não descarto a ideia de buscar um mandato eletivo no futuro. Anteriormente, isso parecia impensável para mim, mas aprendi com meus pais a valorizar a boa política e hoje sinto que também faço parte desse meio. Desejo participar, principalmente por compreender a importância fundamental da política na transformação da vida daqueles que mais precisam. Para isso, entendo que devo construir meu próprio caminho, com humildade, tempo e pés no chão."

Ana Paula revelou que sua preocupação com a governabilidade foi determinante na decisão. Em primeiro lugar, está a relação com a Câmara, que ela acompanhou de perto durante o último mandato de seu pai, Iris Rezende, entre 2017 e 2020. Além disso, ela também expressou preocupação em assumir a responsabilidade de dar continuidade à história de seu pai, que exerceu a função de prefeito por quatro mandatos e sempre teve sua gestão avaliada positivamente.

"Podem contar comigo para um projeto voltado para o cuidado de nossa cidade e não para os interesses de alguns poucos", acrescentou Ana Paula.

Entre os pré-candidatos à prefeitura, encontram-se nomes como Bruno Peixoto (UB), Gustavo Mendanha (MDB), Gustavo Gayer (PL), Adriana Accorsi (PT), Vanderlan Cardoso (PSD), Romário Policarpo (Patriota), entre outros.

Ana Paula afirmou ter conversado com Daniel Vilela (MDB) no último dia 23 e comunicou sua decisão de não concorrer. Ela afirmou que pretende atuar na política, mas precisa "começar devagar", o que sugere que talvez possa se candidatar a vereadora.

"Meu pai continua sendo, para mim, o líder que eu amo e sigo com admiração. Ele é a essência, a referência. Jamais aceitaria menos do que isso", concluiu o texto.

Essa decisão traz um pouco de alívio para o MDB, que enfrenta incertezas em relação à escolha de seu candidato. Gustavo Mendanha, o candidato mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto, aguarda autorização judicial para registrar sua candidatura. Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, é um aliado do partido, embora não seja filiado à sigla, e também é considerado uma opção para a disputa.

Jornalista Renato Feitosa 

DRT 0013454/DF