Boletim do Tesouro Nacional confirma subida de Goiás na classificação de Capacidade Pagamento

Essa é a melhor nota do Estado desde que o selo de Capacidade de Pagamento (Capag) foi implementado. Ferramenta é utilizada pelo órgão federal para realizar diagnóstico da saúde fiscal do ente, permitindo contratações com condições mais favoráveis

Boletim do Tesouro Nacional confirma subida de Goiás na classificação de  Capacidade Pagamento
“Com muita dedicação e trabalho recuperamos as contas do Estado e podemos avançar no que é fundamental para chegar até o cidadão goiano”, ressalta o governador Ronaldo Caiado/Foto: Secom

O Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia, confirmou o avanço de Goiás na classificação da Capacidade de Pagamento (Capag) neste ano em relação ao ano passado. O Estado subiu da nota C para a B, permitindo que receba garantia da União para novos empréstimos. Além disso, Goiás é um dos cinco estados que mais melhoraram a nota.

Desde quando o indicador foi elaborado, em 2016, Goiás sempre teve Capag C. Em dezembro de 2018, contudo, a novidade informada pela STN, foi que a nota seria D, se medidas não fossem tomadas imediatamente a partir de janeiro de 2019.

“Recebi o governo numa situação fiscal difícil, mas com muita dedicação e trabalho recuperamos as contas do Estado e podemos avançar no que é fundamental para chegar até o cidadão goiano. Levamos avanços na saúde, educação, infraestrutura, programas sociais, enfim, em todas as áreas, depois de todas as reformas que fizemos”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

A metodologia do cálculo é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez, que avaliam o grau de solvência, a relação entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa para verificar a saúde fiscal do estado ou município. Após análise desses indicadores, são atribuídos aos estados _ratings_ de A a D. 

“Quando a gente acompanha estes indicadores de 2019 para cá, a gente vê que eles vão ficando numa situação melhor ao longo do tempo. Como são três indicadores numéricos, não muda a nota de maneira instantânea. A gestão foi melhorando ao longo do tempo com muito planejamento orçamentário e financeiro”, explica a secretária da Economia, Cristiane Schmidt.

Só os entes que possuem capacidade de pagamento calculada e classificada como A ou B recebem garantia da União para novos empréstimos. O objetivo da classificação é verificar se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional. As linhas de crédito poderão ser obtidas em bancos nacionais e internacionais com juros mais baixos e prazos vantajosos. É o instrumento mais importante observado por bancos, prestadores de serviço e pelo governo federal para concessão de qualquer política a ser implementada. 

Quando assumiu em 2019, a atual gestão encontrou um Estado com nota C, descendo para D, totalmente endividado, desde o salário do servidor público atrasado até dívida com fornecedores, programas sociais e sem repasse aos municípios, dentre outros. A nota B foi obtida após um intenso trabalho de ajuste fiscal, iniciado em janeiro de 2019 e que contou com medidas responsáveis e compromisso com o recurso público.

“Goiás ter aumentado a nota da Capag C para Capag B é mais um dos vários reconhecimentos do governo federal com a condução da gestão fiscal deste governo, que prima por uma gestão técnica, responsável e ética no tocante ao direcionamento correto do dinheiro contribuinte. Segundo a STN, o estado era o quarto pior estado em situação fiscal do pais”, explica Schmidt. 

Secretaria da Economia – Governo de Goiás