Com ajuda por telefone do SAMU, avó salva neta que se afogou em piscina de casa, em Goiás

Socorrista orienta a mulher sobre quais procedimentos fazer: 'Faz a massagem e a respiração boca a boca'. Lia, de 3 anos, se recupera na enfermaria do Hugol.

Com ajuda por telefone do SAMU, avó salva neta que se afogou em piscina de casa, em Goiás
À esquerda- menina Lia - à direita, piscina onde se afogou — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Com ajuda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma avó conseguiu salvar a neta, Lia, de 3 anos que se afogou na piscina de casa, em Aparecida de Goiânia. Áudios mostram o médico socorrista orientando a mulher sobre quais procedimentos fazer com a criança.

Avó: Por favor, gente, o Samu! A menina afogou na piscina, corre!

Médico: Tirou ela da piscina? Ela tá sem conversar?

Avó: Ela tá sem conversar. Abriu os olhinhos agora, mas tá toda roxa.

Médico: Começa a fazer a massagem no peitinho dela, tá bom? Com uma mão só, tá bom? E faz a massagem e a respiração boca a boca.

O caso aconteceu na terça-feira (26) enquanto a pequena estava acompanhada da família, mas se desequilibrou e sofreu o afogamento. Até a manhã desta quinta-feira (28), ela segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências (Hugol).

Segundo a mãe de Lia, Ana Cristina, a pequena se recupera bem, mas ainda não tem previsão de alta. “Ela está respondendo bem, começando a se alimentar. Está andando no hospital, falando com as tias, desenhando, bem tranquila já, graças a Deus”.

Momentos depois das orientações do médico Gabriel Arantes de Andrade, a menina começou a chorar, sinal de que havia reagido aos estímulos repassados por ele. Em seguida, uma ambulância com socorristas foi até a casa da família e levaram a Lia para o hospital.

“Quando ela deu o choro forte ao fundo [da ligação] eu falei: Meu Deus do Céu”, explicou o médico sobre a menina ter reagido aos estímulos.

A bisavó de Lia, Valdeci Coelho Moreira, contou que estava com a menina dentro da piscina e falou sobre os momentos de desespero que a família passou.

“Acidentes acontecem. Foi um acidente que aconteceu muito rápido, então digo para todos. Não confiem no costume”, disse Valdeci.

Fonte: G1