Conhecida por comerciais icônicos, Bombril busca contornar dificuldades financeiras com empréstimo milionário
Desde os anos 2000, marca de produtos de limpeza lida com dívidas elevadas após tentativa de diversificar produtos
Bastante conhecida no Brasil, marca de produtos de limpeza Bombril está enfrentando diversas dificuldades financeiras durante os últimos anos. Entretanto, neste domingo, 23, segundo o portal UOL, a empresa precisou de um empréstimo de R$ 300 milhões para manter as atividades. Sendo que atualmente, a companhia possui uma dívida bruta de R$ 401 milhões que possuem juros de cerca de 24% ao ano.
De acordo com a reportagem, os problemas com a Bombril começaram no início dos anos 2000, após uma tentativa de diversificar o catálogo de produtos, incluindo uma linha de cosméticos. Entretanto, a ideia não teve sucesso e foi necessário pedir uma recuperação judicial em 2003. Apesar de ter escapado da falência em 2006, a empresa ainda continuou com muitas dívidas.
Quase anos depois do pedido de recuperação judicial, os débitos chegaram ao valor de aproximadamente R$ 900 milhões em 2015. Isso afetou a operação da companhia, com falta de dinheiro para produção e transporte, a marca sumiu dos estabelecimentos comerciais.
Apenas em 2017, a Bombril conseguiu passar por uma grande reestruturação para conseguir fechar o ano no “azul”. Só que a situação ainda está longe de ser resolvida, mesmo com o atual empréstimo de R$ 300 milhões. Em cinco anos, o valor de mercado da companhia (BOBR4) perdeu 77% do valor, com uma ação deste valendo R$ 1,18, enquanto o preço era de R$ 5,13 em 2018.
Bastante conhecida no Brasil, marca de produtos de limpeza Bombril está enfrentando diversas dificuldades financeiras durante os últimos anos. Entretanto, neste domingo, 23, segundo o portal UOL, a empresa precisou de um empréstimo de R$ 300 milhões para manter as atividades. Sendo que atualmente, a companhia possui uma dívida bruta de R$ 401 milhões que possuem juros de cerca de 24% ao ano.
De acordo com a reportagem, os problemas com a Bombril começaram no início dos anos 2000, após uma tentativa de diversificar o catálogo de produtos, incluindo uma linha de cosméticos. Entretanto, a ideia não teve sucesso e foi necessário pedir uma recuperação judicial em 2003. Apesar de ter escapado da falência em 2006, a empresa ainda continuou com muitas dívidas.
Quase anos depois do pedido de recuperação judicial, os débitos chegaram ao valor de aproximadamente R$ 900 milhões em 2015. Isso afetou a operação da companhia, com falta de dinheiro para produção e transporte, a marca sumiu dos estabelecimentos comerciais.
Apenas em 2017, a Bombril conseguiu passar por uma grande reestruturação para conseguir fechar o ano no “azul”. Só que a situação ainda está longe de ser resolvida, mesmo com o atual empréstimo de R$ 300 milhões. Em cinco anos, o valor de mercado da companhia (BOBR4) perdeu 77% do valor, com uma ação deste valendo R$ 1,18, enquanto o preço era de R$ 5,13 em 2018.
Ouvido pelo UOL, o presidente da Bombril, Ronnie Motta, disse que a empresa está no “melhor momento operacional”, com um faturamento recorde de R$ 2 bilhões em 2022. Ao mesmo tempo, ele também ressaltou que a cia não está passando por uma crise. “Estamos olhando com bastante critério as nossas margens, melhorando o nosso mix de venda, posicionando corretamente o nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores”, explicou.
Comerciais icônicos
Desde os anos 1980, a Bombril é uma das empresas com os comerciais mais lembrados da história da televisão brasileira. Com o slogan de “1001 utilidades”, apresentado pelo ator Carlos Moreno, as propagandas estrelam inúmeras celebridades e peças que marcaram a memória do Brasil. Por exemplo, já participaram das publicidades o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé; a cantora Ivete Sangalo; além da humorista Dani Calabresa.
As informações são do Jornal Opção