Criança de 11 anos é internada em estado grave após ser induzida a comer lagartixa

Uma criança de 11 anos foi internada em estado grave no Hospital Regional de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, após ter sido induzida a comer uma lagartixa pela madrasta.

Criança de 11 anos é internada em estado grave após ser induzida a comer lagartixa
Criança de 11 anos é internada em estado grave após ser induzida a comer lagartixa pela madrasta.

Formosa, GO - Uma criança de 11 anos encontra-se internada em estado grave no Hospital Estadual l de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, após ter sido induzida a comer uma lagartixa pela madrasta. 

O incidente ocorreu no último fim de semana, quando a madrasta do menino e a sogra do pai, que não é avó da criança, mataram uma lagartixa e incentivaram o menino a ingerir o réptil. A mãe da criança relatou que as duas afirmaram ter o costume de consumir lagartixas anteriormente, sem que nada de grave tivesse acontecido. No entanto, no dia seguinte, a criança começou a sentir-se mal e revelou o ocorrido para sua avó.

O pai da criança confirmou a história em conversas pelo WhatsApp, informando que não estava presente no momento do incidente, pois havia saído e deixado o menino sob os cuidados da atual esposa e da atual sogra. A mãe relatou que o filho apresentou vômitos incessantes ao longo da semana, o que levou a família a buscar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No entanto, eles foram orientados a retornar para casa. Diante da piora no estado de saúde do menino, a mãe insistiu em levá-lo a um hospital, onde foi diagnosticada uma grave infecção intestinal, resultando na necessidade de internação em estado grave.

A mãe registrou um boletim de ocorrência devido à negligência da madrasta e da atual sogra do ex-marido. Agora, a 2ª Delegacia de Polícia de Formosa está investigando o caso. Caso sejam condenadas, as duas poderão responder de acordo com o artigo 132 do Código Penal, que trata de expor a vida ou saúde de alguém a perigo direto e iminente, com uma pena que pode chegar a 1 ano de prisão, desde que o fato não constitua um crime mais grave