Desinformação e baixaria não é democracia
As redes sociais tanto podem ser canal de compartilhamento de informação, como de escoamento de confusão e ódio.
Com o início oficial da campanha eleitoral de 2022, no mês de agosto passado, candidatos a presidente da República, senador, governador, deputado federal e deputado estadual ativaram suas páginas nas principais redes sociais, como Instagram , Facebook, Twitter, além dos aplicativos de mensagens, WhatsApp e Telegram. O objetivo da presença dos candidatos na internet é centralizar mensagens de estímulo a seus apoiadores e dialogar com eleitores indecisos, apresentar propostas e projetos ou, simplesmente, reforçar nome e número de urna na memória do cidadão. Isso, claro, na superfície. Sob um ambiente republicano e propositivo, onde impera a cordialidade, muitas candidaturas de todas as cores partidárias e ideológicas concentram em torno de si, com anuência das coordenações de campanhas ou não, centrais de boataria que espalham notícias desatualizadas ou fora de contexto, mentiras e maldades pelas redes sociais, alguns candidatos ou partidários desses acabam por disseminar discórdias, não respeitando àqueles que pensam diferente e tem outra ideologias política, por conta disso, infelizmente, ocorrem as divergências, ofensas baratas e deliberadas, muitos supostos apoiadores de determinados candidatos inclusive infringem em práticas criminosas de injúria, difamação e calúnia, naqueles que são classificados de crimes contra a honra.
A verdade é que principalmente em épocas de eleições surgem principalmente na rede mundial de computadores, pessoas que são especialistas em disseminar ódio, confusão e discórdias entre os candidatos e entre seus apoiadores, lamentavelmente existem aquelas ou aquelas que são dedicadas a mentir e espalhar fofocas mentirosas que circulam nos grupos de aplicativos de mensagens e pelas redes sociais como se fossem fato, transformando mentiras como se verdade fossem. Quando um determinado candidato ou candidata começa a se despontar ou ganhar visibilidade, logo esse político já começa ser também um potencial candidato a ser atacado, agredido e muitas vezes injustamente caluniado, ou seja, quanto mais o candidato ou candidata se destacou destaca, não demora muito para ele ser o principal alvo das mentiras e ataques nas redes sociais. Em alguns casos são feitaa montagens de foto, passando uma mensagem discrepante e totalmente distante da verdade e da realidade em relação àquilo que o político realmente é, uma vez que antes de ser um pretenso candidato, ali há um ser humano, um filho, uma filha, esposo, esposa, pai ou mãe de família, uma pessoa dotada de sentimentos e emoções. Existem muitas versões e "estórias" e muitas histórias para lá de suspeitas, cuja finalidade é derrubar, desconstruir, jogar o nome na lama, humilhar e manchar a história de alguém, que foi construída com muito empenho, esforço e dedicação
Como evitar a central de boatos
O internauta ainda é central na prevenção de boatos que têm como objetivo substituir o debate verdadeiramente necessário do período eleitoral: o de projetos para o município, para a região, o estado e o país. “Uma vez conectado, de uma forma ou de outra, acabaremos sendo atingidos por mensagens falsas, principalmente se tratando de política, que será o assunto principal de inúmeras pessoas, familiares e amigos”, avalia Gabriel Leite, presidente da Mentes Digitais, empresa de mídias sociais de Aracaju.
“Nem tudo que lemos na internet é verdade, assim como nem tudo que nos dizem é verdade. É preciso entender isso e se você quer divulgar uma informação, tenha em mente a absoluta certeza daquilo que você está divulgando, pois nem tudo o que contam ou dizem por aí pode ser verdade, o bom e correto é ter em conta que sempre deve-se buscar a veracidade dos fatos.buscar sempre pesquisar, analisar, saber se realmente a publicação é verdadeira, é importante também buscar estar com pessoas de maior credibilidade. Você é o que você compartilha, e se você compartilha inverdade, as pessoas vão achar que o mentiroso é você e não a notícia.
Para quem gosta de baixarias, as fofocas e mentiras espalhadas em grupos de WhatsApp e em outras redes sociais são como pratos cheios, entretanto, ainda existem pessoas de boa índole e de boa fé, que querem ver ao invés de agressões e xingamentos, as boas propostas que cada candidato apresenta pelo bem comum da coletividade, em um ambiente democrático e cortez, onde todos se respeitam reciprocicamente, entendendo que agressões verbais, xingamentos, injúria, difamação e calúnia por causa de diferenças políticas não é democracia , são na verdade crimes contra a honra objeiva de alguém.
Jornalista Renato Feitosa da Silva
DRT 0013454/DF