Doação de órgãos pediátricos salva vidas em Minas Gerais e Rio Grande do Sul

A doação de órgãos pediátricos mobilizou e emocionou as equipes médicas do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiás. Os rins e o fígado de um menino de 2 anos e 4 meses, que teve diagnóstico de morte encefálica, foram destinados a pacientes pediátricos em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, respectivamente. A doação foi um gesto de solidariedade que irá salvar a vida de três crianças brasileiras.

A gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Katiúscia Freitas, ressaltou a importância da doação pediátrica, que segue uma fila de transplantes nacional. Atualmente, cerca de mil crianças aguardam por um transplante no país. Diante da dificuldade em ter doadores de órgãos, a doação pediátrica é ainda mais incomum. Por isso, o preparo da equipe médica e o acolhimento da família são fundamentais para auxiliar na decisão de doar os órgãos.

A médica da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hugol, Teresa Cristina Godinho, destacou que a escassez de órgãos disponíveis para transplantes é um desafio constante na medicina. A doação é um ato de altruísmo e generosidade que transcende fronteiras e diferenças, unindo pessoas em prol da saúde e do bem-estar de outros seres humanos.

O Hugol é o maior captador de órgãos no Estado de Goiás e um dos maiores do país. Em 2022, as doações do hospital ajudaram a melhorar a qualidade de vida e salvar 90 pacientes em todo o Brasil. A captação de órgãos do paciente de 38 anos realizada pelo Hospital Estadual de Formosa também beneficiou quatro pacientes em Pernambuco, Distrito Federal e Goiás.

A doação de órgãos é um ato nobre que salva vidas e promove a saúde. O Hugol e outros hospitais do país têm atuado com excelência na captação de órgãos, o que é fundamental para melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. É importante refletir sobre a importância da doação de órgãos e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras.