Esbulho, corrupção, falsidade ideológica: MP de Formosa cumpre mandados de busca e apreensão e prisão preventiva
11 mandados de busca e apreensão e 01 de prisão preventiva foram cumpridos pelo Ministério Público de Formosa, na manhã desta segunda-feira (10).
Na manhã desta segunda-feira (10/07/2023), o Ministério Público de Formosa desencadeou a Operação Escritório do Crime, visando cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva em relação a diversos crimes, incluindo esbulho (grilagem) de áreas públicas e privadas, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa (quadrilha).
Uma investigação recente tem apontado para a existência de uma quadrilha que pratica a grilagem de áreas públicas e privadas com conivência de servidores em Formosa.
Esta organização criminosa é acusada de produzir e usar documentos ideologicamente falsos e corromper agentes públicos, sendo que contava com a participação direta de empresários, cartorário, corretor e advogados. Por isso, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos escritórios e residências de empresários do ramo imobiliário, empresas imobiliárias, advogados, ex-registrador de imóveis de Niquelândia e na procuradoria jurídica do município.
Esta operação policial tem como objetivo desarticular a quadrilha e punir os responsáveis por seu suposto envolvimento neste tipo de esquema criminoso.
Na operação do Ministério Público de Goiás, o juiz decretou a prisão preventiva de um empresário do setor imobiliário renomado na cidade que estava sob investigação.
Após seis meses de investigação supervisionada pelo Poder Judiciário, foi descoberto que uma associação criminosa, que tinha a participação direta de empresários, cartorário, corretor e advogados, estava envolvida na invasão de lotes públicos e privados, na produção e uso de documentos falsos e na corrupção de agentes públicos.
O Ministério Público de Formosa trabalhará agora para analisar o material apreendido e também para formular uma denúncia criminal contra os envolvidos e possíveis ex-agentes públicos e políticos imputados no esquema, incluindo possíveis ex-vereadores da comissão fundiária da Câmara de Vereadores de Formosa.
Se condenados ao final do processo penal, os envolvidos estarão sujeitos a mais de 20 anos de prisão.
A Operação Escritório do Crime contou com a colaboração de equipes da Polícia Civil e membros da Ordem de Advogados, Secção Formosa/GO.
O Ministério Público de Formosa está comprometido em lutar contra a criminalidade e todos os tipos de crimes, visando à proteção da sociedade e à promoção da justiça.