Grupo Ecofeminino mobiliza mulheres para ampliar proteção legal com novos tipos de violência na Lei Maria da Penha

Com o objetivo de ampliar a proteção às mulheres, o Grupo Ecofeminino está mobilizando milhares de pessoas para incluir cinco novos tipos de violência na legislação.

Grupo Ecofeminino mobiliza mulheres para ampliar proteção legal com novos tipos de violência na Lei Maria da Penha
Uma iniciativa popular promovida pelo Grupo Ecofeminino propõe a inclusão de cinco novos tipos de violência de gênero na Lei Maria da Penha. A ideia, que já está em consulta pública no portal e-Cidadania do Senado Federal, precisa de 20 mil votos para se transformar em um projeto de lei. A proposta visa ampliar a proteção às mulheres, incluindo formas de violência que ainda não são contempladas pela legislação atual/Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma nova frente de luta pelos direitos das mulheres ganha força no Brasil com a iniciativa do Grupo Ecofeminino, que propõe a inclusão de cinco novos tipos de violência na Lei Maria da Penha. A ideia, que já reúne milhares de apoiadoras, busca tornar a legislação mais abrangente e alinhada com as complexidades da sociedade contemporânea, trazendo à tona formas de violência muitas vezes invisibilizadas, como a violência institucional, vicária, política, médica/química e urbana.

O Grupo Ecofeminino, formado por mulheres ativistas, tem se destacado pela defesa intransigente dos direitos femininos, atuando em várias frentes para garantir que a proteção legal acompanhe as novas realidades enfrentadas por mulheres em todo o país. Segundo o entendimento, as violências sofridas pelas mulheres não se limitam ao que está tipificado atualmente na lei. Faz- se necessário um arcabouço jurídico que reconheça e combata todas as formas de opressão que as afetam.

Além de buscar mudanças na legislação, o Ecofeminino também promove ações de empoderamento feminino, oferecendo suporte psicológico, legal e educacional para mulheres em situação de vulnerabilidade. Através de campanhas de conscientização e formação, o grupo trabalha para reeducar a sociedade, promovendo uma cultura de paz e igualdade.

 A luta das mulheres é por reconhecimento e garantia de seus direitos, especialmente diante das desigualdades sociais e das mudanças climáticas. O empoderamento é visto como a ferramenta para romper com o ciclo de violência e opressão.

Com a meta de transformar a proposta em lei, o Ecofeminino está mobilizando mulheres em todo o Brasil para alcançar os 20 mil votos necessários no portal e-Cidadania do Senado. A inclusão dos novos tipos de violência na Lei Maria da Penha é vista como um passo crucial para a proteção das mulheres, especialmente nas áreas onde as violações de direitos são mais sutis e menos reconhecidas.

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