Lula decreta intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal
Presidente da República tomou essa decisão após manifestantes pró-Bolsonaro invadirem as dependências do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, neste domingo (08)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acaba de assinar decreto que determina intevenção federal na segurança pública do Distrito Federal. A decisão, segundo o presidente, é para conter atos chamados por ele, de golpistas e anti-democráticos.
Na tarde de hoje em Brasília, manifestantes invadiram os prédios onde estão instalados os três poderes da República ( Executivo, Legislativo e Judiciário), quando houve confronto com a polícia, mesmo assim houve a invasão do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.
A intervenção federal por enquanto valerá até o dia 31 de janeiro, porém poderá ser prorrogada.
" O que esses vândalos, nazistas fanáticos, fascistas lunáticos, fizeram nunca foi feito na história deste país", afirmou Lula, pontuando ainda que os responsáveis pelos atos de vandalismos serão identificados e punidos.
Segundo o presidente da República, "é preciso que essas pessoas sejam punidas de forma exemplar, para que pessoas nunca mais façam algo parecido", disse.
Ainda de acordo com a presidência da República, a Polícia e a Justiça investigarão quem financiou a viagem dos manifestantes, além de quem está financiando a alimentação das pessoas que estão protestando nas frentes dos quartéis, desde quando foi feita a apuração dos votos para presidente no dia 30 de outubro.
Na tarde deste domingo (08), após a repercussão nacional dos atos de vandalismos em Brasília, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), tomou a decisão de exonerar o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.
A demissão do secretário de Segurança Pública, foi uma tentativa do governador do DF de evitar uma intervenção federal no GDF ou na segurança pública do DF, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu pela intervenção.
É válido salientar que Anderson Torres, foi ministro da Justiça do governo de Jair Messias Bolsonaro.
A advocacia Geral da União (AGU) pediu ao STF a prisão do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e agora ex-secretário de Segurança Pública do DF, anderson Torres, que encontra-se de férias nos Estados Unidos.