Mais de 700 crianças palestinas morreram na Faixa de Gaza, diz Unicef
O Unicef ressalta que número de crianças feridas, desde a escalada recente do conflito entre Israel e Hamas, passa de 2,4 mil
Ao menos 700 crianças palestinas morreram na guerra entre Israel e o grupo radical Hamas, que chega ao 9º dia neste domingo (15). A informação é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
À CNN dos Estados Unidos a porta-voz do Unicef, Sara Al Hattab, afirmou, nesse sábado (14), que a quantidade se baseia em informações divulgadas por fontes locais. O número de crianças feridas chega a 2,4 mil.
“As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los”, disse Sara Al Hattab à rede de televisão.
Vale destacar que no momento da divulgação dos números pelo Unicef o total de óbitos na Palestina era de 2.215. Neste domingo (15), houve incremento de mais 114 óbitos. O Ministério da Saúde palestino contabiliza 2.329 mortes, desde a escalada do conflito entre Israel e o Hamas.
Já a Embaixada de Israel informou que 1,4 mil pessoas perderam a vida. Há ainda 13.113 feridos, sendo 3,4 mil em Israel e 9,7 mil em Gaza.
O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas chegou, neste domingo, a 3.729 óbitos entre os dois povos.
Crise humanitária
Na última sexta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, porém, ser impossível esse deslocamento sem “consequências humanitárias devastadoras”.
Ainda assim, o governo de Israel não recuou da determinação, o que levou centenas de milhares de famílias a deixarem tudo para trás. E, em meio a essa mobilização, os bombardeios não cessaram.
Os bombardeios contra a Faixa de Gaza se somam à falta de suprimentos de primeira necessidade, a partir da iniciativa de Israel de ordenar um cerco total à região. Gaza tem carecido, por exemplo, de alimentos, combustíveis e remédios.
Fonte: Metrópoles