Moradora de Alto Paraíso é uma das vítimas de acidente fatal com lanchas na Bahia
Na tarde de sexta-feira, 29 de dezembro, duas lanchas colidiram na ilha de Boipeba, na Bahia, deixando duas pessoas mortas e outras feridas. Uma das vítimas fatais era Laryssa Galantini, de 35 anos, uma ativista ambiental de Alto Paraíso de Goiás.
Uma colisão entre duas lanchas na ilha de Boipeba, destino turístico no baixo sul da Bahia, deixou duas pessoas mortas e outras feridas na tarde desta sexta-feira, dia 29. Uma das vítimas fatais era uma jovem ativista ambiental de Alto Paraíso, em Goiás.
O acidente ocorreu por volta das 15h30, no trecho conhecido como Rio do Inferno, após duas lanchas colidirem na ilha de Boipeba, destino turístico no baixo sul da Bahia.
A vítima fatal, Laryssa Galantini, de 35 anos, era natural de Minas Gerais, mas morava em Alto Paraíso. Formada em biologia e mestre em biodiversidade marinha, Laryssa atuava na conservação do cerrado e na preservação da vida silvestre na chapada dos Veadeiros.
Ela também era ativista em movimentos sociais e ambientais, e estava em viagem de férias quando o acidente aconteceu. De acordo com sua amiga, Daniela Ribeiro, Laryssa estava de férias e pretendia visitar cerca de cinco estados, após esse passeio na Bahia.
A outra vítima fatal, um homem de 34 anos, era natural de Alagoas. Inicialmente uma mulher chegou a ficar desaparecida, mas foi localizada e socorrida. Ela está hospitalizada na cidade de Santo Antônio de Jesus. Não há detalhes sobre o número de feridos, mas outras pessoas sofreram escoriações, incluindo um marinheiro.O estado de saúde da mulher que ficou ferida não foi divulgado.
O condutor da lancha que provocou o acidente foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia territorial de Cairu, onde está à disposição da Justiça. A Capitania dos Portos da Bahia investiga as causas do acidente.
Atuação de Laryssa Galantini na conservação do cerrado
Laryssa Galantini era uma ativista ambiental comprometida com a conservação do cerrado. Ela atuava em projetos voltados para a preservação da biodiversidade da região, incluindo o projeto "RAÍZES", que busca resgatar e valorizar os saberes tradicionais dos povos indígenas e quilombolas.
Laryssa também era colaboradora do Instituto de Pesquisas, Ensino e Extensão em Arte/Educação e Tecnologia Sustentáveis, onde atuava em projetos de educação ambiental.