Mulher é presa por comercializar conteúdo sexual envolvendo sua própria filha de 08 anos

Caso de exploração sexual infantil que resultou em prisão em flagrante aconteceu na cidade de Águas Lindas

Mulher é presa por comercializar conteúdo sexual  envolvendo sua própria filha de 08 anos
Mãe é presa por suspeita de envolvimento em exploração sexual infantil na cidade de Águas Lindas/Foto: Reprodução/Correio do Vale

A Polícia Civil deteve uma mulher de 29 anos que está sendo suspeita de comercializar material pornográfico envolvendo sua própria filha, de apenas 8 anos, na cidade de Águas Lindas. A prisão foi realizada em flagrante pelos agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

A polícia tomou conhecimento do caso quando a mulher compareceu à delegacia para registrar uma ocorrência de ameaça. Durante o depoimento, a investigada relatou aos policiais que entrou em contato com um suposto agiota através de uma rede social, após ver um anúncio de empréstimo, e passou a ser chantageada com fotos íntimas dela e de sua filha.

Após averiguar o celular da suspeita, os agentes constataram que na verdade se tratava de uma negociação de venda de fotos íntimas, que ocorreu durante três dias, com uma rede de pedofilia. Durante esse período, a suspeita teria enviado fotos da criança na expectativa de receber o pagamento de R$ 3 mil.

Ao perceber que se tratava de um golpe e que não receberia o valor prometido, ela interrompeu o envio de fotos sexualizadas da menina. No entanto, o responsável pelo golpe acabou divulgando o conteúdo nas redes sociais, de acordo com as informações da polícia. Após esse episódio, a mulher decidiu procurar a delegacia para registrar a ameaça, mas acabou tendo sua própria prática criminosa descoberta.

A delegada Tamires Teixeira afirmou que as investigações continuam com o objetivo de identificar os demais envolvidos nessa rede de pedofilia. A mulher, que não teve seu nome revelado, deverá responder pelo crime previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê pena de reclusão de 4 a 8 anos, além de multa, para quem vende ou expõe à venda fotografias, vídeos ou outras formas de registro que contenham cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes.