Operação do MP apura suposta fraude envolvendo ex-prefeito de Formosa
O ex-prefeito Gustavo Marques é acusado de usar imóveis públicos para pagar uma dívida de R$ 1,5 milhão com o agiota conhecido como "Peixe", morto em 2024.

Na tarde desta quinta-feira, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou uma operação em Formosa, cidade localizada no interior do estado, com o objetivo de investigar um possível esquema de fraude envolvendo o ex-prefeito Gustavo Marques e o chefe de regularização fundiária do município, Jackson Borges de Sousa.
De acordo com informações divulgadas pelo MP-GO, o ex-prefeito Gustavo Marques estaria sendo investigado por uma dívida de aproximadamente R$ 1,5 milhão com o agiota conhecido como "Peixe", que foi brutalmente assassinado em 2024. A acusação aponta que parte dessa dívida teria sido quitada por meio da doação fraudulenta de imóveis públicos a familiares de "Peixe", operação que, segundo o Ministério Público, teria contado com a colaboração de Jackson Borges de Sousa.
Ainda conforme o MP, a investigação envolve a possível utilização de patrimônio público para favorecer o pagamento da dívida, o que configura a prática de crime de fraude e improbidade administrativa.
Em comunicado oficial, o Ministério Público informou que, caso as evidências sejam suficientes para a formalização das acusações, ao final do devido processo penal, que será iniciado com o oferecimento da denúncia, os investigados, se condenados, poderão enfrentar penas de até 20 anos de reclusão.
As investigações continuam em andamento, e mais detalhes deverão ser fornecidos nas próximas etapas do processo.
Fonte: Ministério Público de Goiás (MP-GO)