Abatedouro clandestino vendia carne de cavalo para consumo humano no interior de Goiás

A Polícia Civil encontrou um equino que havia sido abatido recentemente em um abatedouro clandestino de cavalos em Hidrolândia-GO, o animal estava parcialmente sem o couro, com a face, patas e vísceras expostas.

Abatedouro clandestino vendia carne de cavalo para consumo humano no interior de Goiás
No local, Polícia encontrou um equino que havia sido abatido recentemente, o animal estava parcialmente sem o couro, com a face, patas e vísceras exposta (Foto: Polícia Civil).

A Polícia Civil de Goiás, cumpriu nesta última quarta-feira (11/01), dois mandados de busca e apreensão em um abatedouro clandestino de animais, na cidade de Hidrolândia, o frigorífico clandestino que abatia cavalos para comercialização, fica  situado na zona rural da cidade. A Polícia Militar de Goiás apoiou  a Polícia Civil nessa operação que foi realizada nesta última quarta-feira (11/01) .

Um cavalo recém-abatido parcialmente sem o couro, com a face, as patas e as vísceras expostas foi encontrado pela Polícia no local. De acordo com a Agência Cora Coralina de Notícias,"havia no local, outro cavalo adulto pronto para o abate, além de um terceiro animal em condições de maus tratos, magro, sem acesso a água e amarrado de forma que dificultava a sua alimentação". A Polícia encontrou também no abatedouro clandestino de cavalos, máquinas de moer carne e de fazer linguiça.

A Polícia também fez buscas aa casa do investigado, que fica localizada em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital, lá  foram encontrados pela Polícia,  aproximadamente   80 kg de carne suína que era mesclada à carne de cavalo para com isso  disfarçar o sabor da carne dos equinos. Segundo a Polícia, havia anotações  contábeis pertencentes aos investigados, com isso as forças policiais conseguiu  identificar possíveis compradores,  que figuram entre restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

A Polícia conseguiu identificar o indivíduo  e apreendeu o carro, documentos e telefone celular, assim como o produto encontrado no local onde ocorreram os delitos.

Conforme foi informado, o homem  está respondendo a inquérito policial pelos crimes de maus tratos a animais com morte do animal, crime de construção de estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização legal, além de outros atos criminosos, tais como o de  vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria em condições impróprias ao consumo.

Em caso de condenação por esses crimes, as penas somadas poderão ultrapassar os 10 anos de prisão.