Poste de eletricidade é usado como mecanismo de resistência de prisão por homem em MG
Na sexta-feira (04), PM foi cumprir um mandado de busca e apreensão para prender um indivíduo de 38 anos, o homem, ao perceber a chegada da polícia, subiu em um poste de eletricidade, jogando objetos nas viaturas, ao longo de mais de 20 horas, os militares, conversam com o homem e tentam convencê-lo a descer do poste, mas ele resiste.
Da Redação 
Em Itabira, região central de Minas Gerais, ocorreu um caso inusitado, na tarde desta última sexta-feira(04), quando a polícia foi cumprir um mandado de busca e apreensão para prender um indivíduo. O homem, de 38 anos, ao perceber a chegada da polícia, subiu em um poste de eletricidade, jogando objetos nas viaturas. O acontecimento ocorreu por volta das 16:30 desta sexta-feira. Ao longo de mais de 20 horas, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais trabalha para encontrar soluções seguras para retirar o homem do poste, pois até o fechamento dessa matéria, na tarde deste sábado(05), o homem ainda continuava pendurado na parte superior do poste.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o homem já tem diversos inquéritos abertos por crimes previstos no Código Penal Brasileiro, como furto, roubo, dano e apropriação indébita. O indivíduo se encontra a 10 metros de altura e não demonstra intenção de se render.
A Cemig, responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado, interrompeu o serviço para garantir a segurança do homem e prevenir tragédias. Por conta disso, os moradores da cidade estão reclamando pela falta de eletricidade.
Para garantir segurança tanto ao homem quanto à equipe de militares, seis bombeiros estão se revezando no local. A estratégia estudada pelos bombeiros é que a queda do homem seja amortecida, entretanto, ele se recusa a se jogar de cima do poste.
O Tenente Lessa, da Polícia Militar de Minas Gerais, acionou o apoio do SAMU, Corpo de Bombeiros e Cemig. A área foi isolada pela polícia militar e o homem segue resistindo à prisão há mais de 20 horas. Advogados, representantes comunitários e profissionais de direitos humanos estão presentes no local para apoiar o homem, mas ele exige a presença de um juiz, o que não será possível.
A Cemig desligou a energia na região, entretanto, em outros lugares que não possuem relação com o caso, o fornecimento de energia foi religado. A responsabilidade pelo comando da ocorrência foi passada ao Corpo de Bombeiros Militar, visto que o indivíduo está desarmado.
O BOPE não precisará intervir no caso, a princípio. A Polícia Militar segue presente no local e dando todo o apoio necessário para que a situação seja resolvida sem maiores transtornos.
