Prefeito de Formosa tentou aprovar "pacote da maldade" e deixa dívida de R$ 100 milhões para a sucessora
Em um último ato de sua gestão, o atual prefeito de Formosa tentou aprovar um pacote de medidas controversas, que resultaria em um rombo de milhões nos cofres públicos e dificultaria a gestão da prefeita eleita, Simone Ribeiro.
Da Redação 
Em uma manobra considerada por muitos como antidemocrática, o prefeito de Formosa, tentou aprovar um pacote de 22 projetos de lei na véspera de deixar o cargo, visando complicar a gestão da prefeita eleita, Simone Ribeiro. No entanto, após manifestações da população contra o pacote, a Câmara Municipal suspendeu a sessão extraordinária e o pacote não chegou a ser votado, impedindo que as medidas fossem aprovadas antes da mudança de gestão.
Os projetos, apelidados de "pacote da maldade" pela população, incluíam medidas como a criação de novas autarquias, o parcelamento de uma dívida de R$ 8 milhões com a previdência e a doação de terrenos públicos para empresas supostamente ligadas ao prefeito. Além disso, os projetos previam a criação de novos cargos e aumentos salariais que poderiam agravar ainda mais a crise financeira do município.
Uma das propostas mais polêmicas era a criação de uma espécie de "subprefeitura" dentro da Secretaria Municipal de Educação, com a implementação de novos cargos e 1 a readequação salarial de R$ 1,5 mil para até R$ 17 mil.
A população de Formosa reagiu com indignação à tentativa do prefeito de aprovar os projetos às pressas e impediu a votação em uma sessão extraordinária da Câmara Municipal.
A prefeita eleita, Simone Ribeiro, criticou duramente a atitude do prefeito, destacando que durante seu governo foram aprovados quase 200 projetos de forma extraordinária, enquanto apenas 35 foram discutidos em sessões ordinárias.
"Isso demonstra uma clara falta de transparência e compromisso com a população", afirmou Simone Ribeiro.
Além da dívida com a previdência, Formosa enfrenta um déficit de R$ 25 milhões e uma dívida com precatórios de aproximadamente R$ 100 milhões.
Especialistas em gestão pública alertam que caso os projetos fossem aprovados poderiam dificultar a implementação das propostas de campanha de Simone Ribeiro e comprometer a prestação de serviços essenciais à população.
A tentativa de aprovar o "pacote da maldade" evidencia a necessidade de maior transparência e participação popular nos processos decisórios do poder público.
A população de Formosa espera que a nova gestão consiga reverter os danos causados pela administração anterior e promover o desenvolvimento sustentável do município.
Com informações do ohoje.con
