Presidente da Câmara Municipal de Formosa reivindica seu direito de resposta à emissora de rádio local e emite nota de esclarecimento à sociedade
Marcos Goulart de Araújo, se manifestou publicamente ao tomar conhecimento de que seu nome foi citado casualmente nas interceptações, durante a investigação da Operação "Escritório do Crime". O vereador reafirma que não tem qualquer relação com o caso e que está à disposição de todas as autoridades competentes para esclarecer qualquer dúvida no sentido de preservar sua honra e integridade.
NOTA DE ESCLARECIMENTO A SOCIEDADE
O Presidente da Câmara Municipal de Formosa, Marcos Goulart de Araújo, vem manifestar à sociedade que tomou conhecimento de que seu nome foi citado casualmente nas interceptações telefônicas autorizadas pelo Poder Judiciário a pedido do Ministério Público do Estado de Goiás, durante a investigação da Operação “Escritório do Crime”.
É primordial esclarecer que, durante os anos de 2017 e 2018, eu não exercia o cargo de Vereador. Ademais, esclarece-se que meu nome não foi indicado pelo Ministério Público como suposto autor dos delitos investigados.
A partir de interceptações telefônicas, o Ministério Público obteve uma conversa entre um jornalista e um empresário da cidade, onde esse último mencionou meu nome, dizendo que iria me chamar para uma reunião, à qual nunca fui convidado. Assim, a simples menção de meu nome em conversas de terceiros não é suficiente para sujar minha trajetória de servidor público.
Na mesma conversa, os interlocutores informam que os documentos da Comissão, referentes aos anos de 2017 e 2018, estavam em posse do empresário, e citam de forma expressa que eu não tinha conhecimento da situação. Por esse motivo, não tenho responsabilidade sobre as conversas de terceiros. Se meu nome foi citado, isso se deu sem o meu conhecimento, uma vez que não participo da conversa e que não houve quebra de sigilo telefônico contra mim.
Ainda, minha informação não consta no rol de acusados constante na petição do Ministério Público que requereu as medidas, como confirmado na nota divulgada pelo MP em 10/07/2023, onde cita todas as partes supostamente envolvidas. Além disso, obtive uma Certidão Negativa emitida pelo Ministério Público, indicando que não há nenhuma investigação em curso contra mim.
É importante ratificar que, durante meu mandato, nunca votei ou fui autor de nenhum projeto, indicação ou requerimento de interesse do empresário citado, nem participei da Comissão de Regularização Fundiária.
Infelizmente, algumas pessoas estão tentando manchar minha imagem como homem público, espalhando áudios e vídeos de Whatsapp com informações falsas sobre mim e minha família. São MENTIRAS difundidas com claro caráter político, e tomarei as medidas judiciais cabíveis.
Baseado nos princípios de transparência, honestidade, caráter e justiça, que norteiam meus atos e direcionam meu caminhar, estou à disposição do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário do Estado de Goiás para colaborar com a investigação relacionada aos fatos que deram origem à Operação.
Marcos Goulart de Araújo
Finalmente, o vereador reivindicou seu direito de resposta a uma emissora de rádio local, que segundo ele vem veiculando notícias falsas sobre os fatos narrados.
Ao senhor Diretor desta emissora de rádiodifusão FM de Formosa - GO
Ao chegar às informações equivocadas divulgadas durante o Programa “Cidade Livre”, no dia 11 de julho de 2023 (terça-feira), mencionando o nome do atual Presidente da Câmara Municipal de Formosa, Vereador Marcos Goulart de Araújo, relacionadas ao meu suposto envolvimento com organização criminosa investigada pelo Ministério Público, me vejo na obrigação de esclarecer à sociedade a verdade dos fatos.
Durante os anos de 2017 e 2018 eu não exercia o cargo de Vereador e meu nome não foi indicado pelo Ministério Público como o suposto autor dos delitos investigados. O que ocorreu foi que, através de interceptações telefônicas, o MP obteve uma conversa entre um determinado Jornalista e um empresário da cidade, onde o empresário menciona meu nome, dizendo que eu iria a uma reunião, a qual nunca foi chamado. Logo, a simples menção de meu nome em conversas de terceiros não é suficiente para macular minha trajetória à frente do Poder Legislativo.
É importante ainda ressaltar que eu não tenho responsabilidades sobre as conversas de terceiros. Isso se deu sem meu conhecimento, mesmo porque não houve quebra de sigilo telefônico em meu desfavor. Em apoio a essa declaração, obtive uma Certidão Negativa emitida pelo Ministério Público, indicando que não há nenhuma investigação em curso contra mim.
É necessário esclarecer que não votei ou fui autor de nenhum projeto, indicação ou requerimento de interesse do empresário e que não participei da Comissão de Regularização fundiária. Além disso, estão tentando macular minha imagem como homem público, espalhando áudios e vídeos de Whatsapp contendo informações falsas sobre mim e minha família, o que é totalmente falso.
Baseado nos princípios de transparência, honestidade, caráter e justiça que norteiam meus atos, sejam na vida pública ou privada e que fazem do meu caminhar uma jornada sem desvios, estou à disposição do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário do Estado de Goiás, no que puder colaborar com a investigação relacionada aos fatos que deram origem à Operação “Escritório do Crime”.
Diante disso, sirvo-me do presente instrumento para solicitar/requerer DIREITO DE RESPOSTA à referência incorreta feita ao meu nome no Programa “Cidade Livre” do dia 11/07/2023, imputando a mim o envolvimento com organização criminosa investigada pelo Ministério Público, conforme autoriza a Lei nº 13.188/2015, no prazo máximo de 7 (sete) dias (art. 5º da Lei nº 13.188/2015), no mesmo dia da semana (terça-feira) e no mesmo programa e horário que divulgou a equivocada informação (art. 4º, § 2º, da Lei nº 13.188/2015), com o mesmo destaque e publicidade (Art. 4º, inciso III, da Lei nº 13.188/2015).
Agradecendo a compreensão e oportunidade de me defender diante das informações equivocadas divulgadas,
Atenciosamente.
MARCOS GOULART DE ARAÚJO
Vereador