Procon apreende mais de 200kg de carnes impróprias à saúde no Entorno

Produtos estavam sem informação sobre fabricação ou origem e fora do prazo de validade. Algumas das carnes tinham, inclusive, cor escurecida

Procon apreende mais de 200kg de carnes impróprias à saúde no Entorno
Foto: Reprodução

Fiscais do Programa Estadual de Orientação e Proteção do Consumidor de Goiás (Procon Goiás) apreenderam mais de 200 quilos de carnes impróprias para o consumo, em estabelecimentos do Novo Gama e da Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal.

Durante dois dias desta semana, as equipes fiscalizaram 12 empresas nos dois municípios goianos e autuaram cinco supermercados por colocar em circulação produtos impróprios à saúde dos consumidores.

O Procon Goiás apreendeu quase 90kg de carne bovina, 55kg de calabresa, 55kg de frango, além de peixes, mantas de bacon e linguiças para churrasco.

Nos estabelecimentos, as carnes estavam mal-armazenadas, e algumas tinham a cor escurecida. Além disso, os produtos embalados testavam sem informações sobre origem, fabricante e fora do prazo de validade.

O Procon Goiás orienta os consumidores que, ao comprar qualquer tipo de carne, atentem-se à cor do produto, ao tempo de vencimento e à presença do selo de inspeção das autoridades sanitárias.

A carne bovina precisa estar avermelhada; a das aves não pode apresentar qualquer ponto escurecido; e as congeladas não devem ter cristais de gelo na embalagem, porque isso indica que, possivelmente, o produto foi descongelado.

Valparaíso

Na última sexta-feira (26), o Procon Goiás apreendeu 90kg de carnes impróprias para consumo, em um supermercado de Valparaíso (GO).

Os agentes flagraram cerca de 75kg de peixes e 15kg de carne bovina sem qualquer tipo de informação sobre validade, fabricação ou origem.

A carne tinha aspecto deteriorado, esverdeado e forte odor, segundo relatos. A suspeita é de que os peixes tenham sido adquiridos no começo de março para serem comercializados durante a Semana Santa – a última do mês.

Os produtos foram inutilizados e descartados pelos fiscais.

Fonte: Metrópoles