Sarampo, poliomielite e febre amarela: cobertura vacinal de Goiás registra aumento neste ano
Oito imunizantes do calendário infantil registraram alta em 2023, dentre os quais: vacina contra poliomielite e tríplice viral
Neste ano, Goiás reverteu a tendência de queda da cobertura vacinal registrada nos últimos anos em todo o Brasil. Para se ter ideia, oito imunizantes do calendário infantil registraram crescimento durante o período de janeiro a outubro, no Estado, comparado ao ano inteiro de 2022. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde e foram divulgados na quarta-feira (20).
De acordo com o relatório, em Goiás, a cobertura da vacina contra a DTP (difteria, tétano e coqueluche) passou de 65% no ano anterior para 68,5% em 2023. Houve também avanços nas aplicações da vacina contra a poliomielite, que atingiu 68,5% contra os 66% registrados em 2022, e na primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), que subiu de 82,3% para 82,8%.
A vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, apresentou um aumento de 63,6% para 64,1%. Importante ressaltar que os dados são preliminares e abrangem o período de janeiro a outubro de 2023.
Em todo o país
O crescimento na cobertura vacinal não foi exclusivo de Goiás, pois a nível nacional, o Brasil registrou avanços em oito vacinas recomendadas no calendário infantil. Para crianças de um ano, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP e tríplice viral (1ª e 2ª doses) apresentaram aumento na cobertura. Também houve crescimento na vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses.
Em relação aos anos de 2022 e 2023, a cobertura vacinal para hepatite A subiu de 73% para 79,5%, o primeiro reforço da pneumocócica aumentou de 71,5% para 78%, e a poliomielite atingiu 74,6%, frente aos 67,1% do ano anterior.
A vacina contra febre amarela teve o maior crescimento, passando de 60,6% para 67,3%, com aumento em todos os estados. Destaca-se também o aumento de 30% na cobertura vacinal contra o papiloma vírus humano (HPV), que apresentava queda desde 2014, mesmo com o aumento na população-alvo.
Fonte: Jornal Opção