Sergio Moro revela ser alvo de plano de sequestro e assassinato pelo PCC
Além do senador e família, outros agentes públicos também eram alvos
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) revelou, por meio do Twitter, que ele, a família e agentes públicos eram alvos de um plano de sequestro e assassinato pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso que surgiu em São Paulo, hoje abrange todo o país e países vizinhos. Plano este que foi dissolvido em operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (22).
"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado.", escreveu Moro.
Segundo as investigações, os suspeitos planejavam homicídios e extorsão através de sequestro em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal. Aproximadamente 120 policiais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a família do senador Sergio Moro já estava sendo monitorada desde janeiro por integrantes do PCC. Na terça-feira (21), uma operação da Polícia Federal prendeu nove pessoas suspeitas de integrarem a facção criminosa que planejava os atos contras as autoridades.
Outro alvo dos criminosos era o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. O promotor vive há mais de dez anos sob escolta policial, 24 horas por dia, por causa das ameaças de morte rotineiras que recebe.