Vereador é sequestrado e sofre tortura psicológica em cativeiro

O político foi levado para um cativeiro onde sofreu agressões e teve celular, carro, carteira e dinheiro roubados.

Vereador é sequestrado e sofre tortura psicológica em cativeiro
Vereador é sequestrado e sofre tortura psicológica em cativeiro

O vereador Adilson Amadeu (União Brasil) foi vítima de um sequestro na noite de quinta-feira (14), em São Paulo. O político foi levado para um cativeiro onde sofreu agressões e teve celular, carro, carteira e dinheiro roubados.

Amadeu foi abordado por três homens encapuzados e armados enquanto dirigia em direção à igreja Congregação Cristã do Brasil, que fica quase no limite com o município de Osasco. Os criminosos assumiram a direção do veículo, tomaram o celular da vítima e exigiram as senhas para acessar aplicativos de banco e chaves PIX.

Um dos momentos mais delicados aconteceu quando eles acharam a carteira funcional do vereador e o confundiram com policial. No boletim de ocorrência registrado na PM, Amadeu afirma que “temeu muito pela própria vida”.

“Passei por momentos terríveis, de extrema tortura psicológica. Levaram meu carro, celular e meus pertences. Mas preservei meu bem mais valioso, a vida”, diz Amadeu em nota divulgada pela assessoria.

Os sequestradores rodaram de carro por mais de uma hora na zona oeste paulistana. Enquanto dirigiam, eles conversavam com outras pessoas por telefone. “A vítima aduz que ouviu algumas conversas entre eles que levam a crer que tinham mais pessoas em seu poder, como que numa sequência de diversos outros arrebatamentos de vítimas em andamento”, diz o boletim de ocorrência.

O cativeiro para onde o vereador foi levado era um cubículo com apenas um colchão sujo. Ele teve os pés amarrados e foi golpeado duas vezes na cabeça. Depois de liberado, Amadeu conta que caminhou por 20 minutos em uma trilha até chegar em um ponto de ônibus em Taboão da Serra. Lá ele foi socorrido por um motorista de ônibus, que o levou a um terminal. Do terminal, ele voltou pra casa graças a um taxista amigo da família.

“O mais importante neste momento é que estou bem (na medida do possível), em casa e me recuperando. Mas sem acesso à comunicação pelo telefone. E desde já agradeço as orações de todos que estão chegando aqui em minhas redes sociais e de toda parte”, afirma ele na nota.